Itália

Atualmente, o país mais problemático é a Itália. De fato, sua economia representa mais de 12% do PIB da UE, que é quase 10 vezes maior do que a participação da Grécia. De acordo com as últimas estimativas, a dívida pública da Itália é 150% superior ao seu PIB. Ela totaliza 2,77 trilhões de euros. A dívida soberana da Itália tem inchado pelas seguintes razões: a prolongada fraqueza do euro, a alta inflação do consumidor e um salto nos rendimentos dos títulos do governo em função da turbulência política e dos crescentes temores de recessão.

Grécia

Para enfrentar as consequências da crise, as instituições de empréstimo da UE reforçaram o mecanismo de supervisão da economia grega em 2010. As autoridades da UE liberaram o país dos Balcãs da supervisão financeira somente este ano. No entanto, os economistas expressam a preocupação de que a Grécia possa repetir o cenário pelo qual passou há 12 anos e se veja novamente incapaz de pagar sua dívida externa.

Espanha

A dívida pública da Espanha tem se multiplicado a uma taxa exponencial. Atualmente, ela se expandiu para 118% do PIB do país e totaliza 1,45 trilhão de euros. A dívida soberana da Espanha se acumulou durante a pandemia de COVID. O PIB do país responde por mais de 8% do PIB total da UE. Até agora, o Reino não foi conseguiu se recuperar totalmente após uma série de lockdowns. As restrições impostas no auge da pandemia de coronavírus afetaram consideravelmente as receitas orçamentárias.

Hungria

Recentemente, este país da Europa Central encontrou sérios problemas econômicos. Até o segundo semestre de 2021, a Hungria tinha um problema orçamentário. Até agora, a proporção do déficit orçamentário em relação ao PIB aumentou para 6,8%. Outro vento contrário é a inflação desenfreada que recentemente ultrapassou 13% em termos anuais. Devido à contração da produção econômica nacional e à alta inflação, o governo teve que aumentar seus gastos orçamentários. Por enquanto, a dívida soberana da Hungria corresponde a 77% de seu PIB.

Portugal

Até recentemente, a economia portuguesa parecia bem, em comparação com algumas outras economias europeias em dificuldade. No entanto, o país foi prejudicado pela maior saída de capital em 10 anos. Assustados por uma desaceleração no crescimento econômico, os investidores correram para transferir seu capital para economias mais confiáveis, por exemplo, a Alemanha. A fuga de capital provocou um forte aumento do déficit da balança comercial de Portugal para quase 3%. A dívida pública aumentou para 127% do PIB, e agora equivale a 1,45 trilhão de euros.