O governo do Canadá está decidido a não ceder à pressão! O país não apenas está preparado para se defender das ameaças tarifárias do presidente dos EUA, Donald Trump, como também demonstra disposição para contra-atacar, caso necessário. Contudo, a Bloomberg sugere que esse plano de retaliação pode não ser suficiente para intimidar o líder republicano. Apesar disso, o Canadá parece firme em sua intenção de reagir com tarifas de larga escala.

Kirsten Hillman, embaixadora do Canadá nos Estados Unidos, destacou que as propostas tarifárias do presidente eleito levariam a uma resposta "olho por olho" por parte do Canadá. De acordo com Hillman, a imposição de tarifas e a rejeição de produtos canadenses trariam um custo elevado para a economia americana. Ela alertou que empresas dos EUA poderiam ser obrigadas a buscar fornecedores em outros mercados, como Rússia e China – uma solução que, segundo ela, seria onerosa e indesejável para todos os envolvidos.

A Bloomberg também informou que o Canadá está desenvolvendo planos para aplicar tarifas significativas sobre produtos americanos, caso as ameaças de Trump de impor uma tarifa de 25% sobre produtos canadenses se concretizem.

Apesar do tom alarmista de alguns analistas, o cenário pode não ser tão preocupante quanto parece. Projeções recentes sugerem que os temores de uma guerra comercial total entre os dois países podem estar sendo exagerados. Afinal, os Estados Unidos possuem capacidade econômica suficiente para superar o Canadá em um confronto econômico direto.

Anteriormente, o Canadá já havia prometido reagir caso a tarifa de 25% fosse implementada. Os planos de retaliação incluem focar em exportações americanas estratégicas, como vasos sanitários, pias e suco de laranja, com o objetivo de pressionar setores específicos da economia dos EUA.