Relações comerciais entre EUA e China cresce apesar dos ventos contrários
Apesar das tensões geopolíticas entre Washington e Pequim, o comércio bilateral entre as duas maiores economias do mundo continua a mostrar sinais de resiliência. De acordo com estimativas da Administração Geral de Alfândega da China, o volume de comércio entre o país e os Estados Unidos aumentou 3,7% até o final de 2024.
Essa resiliência é confirmada pelo crescimento do volume de negócios entre os dois países, que no último ano alcançou a expressiva marca de US$ 688,28 bilhões, um aumento de 3,7%. Mesmo diante de um cenário internacional desafiador, as relações comerciais entre as duas potências seguem em fortalecimento.
Os Estados Unidos permanecem como o maior parceiro comercial da China, evidenciado pelos altos volumes de exportação e importação. Em 2024, as exportações chinesas para os EUA registraram um aumento de 4,9%, totalizando US$ 524,66 bilhões. Por outro lado, as importações de produtos norte-americanos pela China apresentaram uma leve queda de 0,1%, somando US$ 163,62 bilhões.
Essa dinâmica reflete a diversidade dos bens comercializados. A China importa dos Estados Unidos produtos como commodities agrícolas, semicondutores, maquinário, hidrocarbonetos e metais. Por sua vez, exporta uma ampla gama de itens, incluindo smartphones, computadores, baterias de lítio, eletrodomésticos, calçados e brinquedos.
Em paralelo, dados específicos sobre o comércio de energia destacam a robustez da relação bilateral. Em 2024, a China importou 553,415 milhões de toneladas de petróleo bruto, enquanto as importações de gás natural somaram 131,69 milhões de toneladas. Esses números reforçam que, apesar dos desafios geopolíticos, o comércio entre as duas maiores economias do mundo permanece crucial para a estabilidade e o crescimento da economia global.